Após o crime, no bairro Ulisses Guimarães, e depois de ligar para a filha, o homem tirou a própria vida em outro bairro. Caso ocorreu na tarde desta terça-feira (27).
Uma mulher, identificada como Edinaci Rodrigues de Souza, de 41 anos, foi morta pelo marido, Fábio Alves de Souza, de 45 anos, em Ulisses Guimarães, Vila Velha, na Grande Vitória, na tarde desta terça-feira (27). Depois de matar a esposa, ele ligou para a filha, confessou o crime, e tirou a própria vida em outro bairro.
De acordo com a Polícia Militar, a filha do casal confirmou que o pai ligou para ela logo depois de ter matado a esposa. Ele confessou o crime e também disse que se mataria.
Edinaci trabalhava como caixa em um supermercado e foi encontrada caída no chão da cozinha por vizinhos por volta de 16h e aparentava sinais de violência física, principalmente no rosto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) foi acionado e os socorristas constataram sua morte.
O boletim da PM diz que a vítima apresentava sinais de enforcamento e estava com uma “espécie de cinto” no pescoço, entretanto, não a causa da morte não foi confirmada oficialmente.
Logo depois, o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes 190) recebeu a informação de que um homem teria tentado contra a própria vida no bairro Barramares, no mesmo município, por volta de 17h, e chegando ao local policiais encontraram Fábio morto.
Amigos de Edinaci disseram que ela e Fábio estavam separados havia mais de dois anos e que ele não aceitava o fim do casamento.
Uma filha do casal contou a reportagem da TV Gazeta que os pais não estavam separados. Contou ainda que os dois eram evangélicos da Igreja Assembleia de Deus e que Fábio ocupava um cargo de liderança.
A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (28) que “há indicativos de que o caso tenha sido um homicídio seguido de suicídio, porém o fato está sendo apurado por meio da Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Mulher (DHPM)”.
Os corpos foram encaminhados para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para serem necropsiados e, posteriormente, liberados para os familiares.
“O caso segue sob investigação da DHPM, para elucidar as circunstâncias do ocorrido e a motivação”, informou a corporação.
Fonte: G1
