Para Andrés Muñoz Araneda, o jogador de 22 anos tem potencial no mano a mano. Os melhores momentos da curta carreira do jogador foram antes da pandemia de Covid-19

Um jogador que surgiu como revelação insinuante, prometeu, ainda não cumpriu, mas tem idade para se consolidar como um jogador importante. Jhon Sánchez, novo contratado do Vasco, é um extremo, ou ponta – principalmente esquerdo – de potencial, que busca um novo espaço para se consolidar. Quem explica é o jornalista Andrés Muñoz Araneda, da Radioactiva do Equador.

– Ele é um jogador muito rápido, desequilibrante. Tem muita categoria para driblar, encarar o adversário e definir a jogada. Ele se tornou relevante no Independiente Del Valle a ponto de ser campeão da Copa Sul-Americana fazendo gols no torneio, na final inclusive – valorizou Andrés.

Em 2019, o Independiente Del Valle – que emprestou o atacante por um ano ao Vasco – conquistou o primeiro título internacional de sua história. Foi o ponto alto da ainda curta carreira de Sánchez. Naquele torneio ele fez três gols e deu duas assistências mesmo sem ser titular absoluto.

– Foi importante, mas exatamente depois da (paralisação no calendário por conta da) pandemia ele perdeu muito ritmo e frequência como titular. Nunca se consolidou como titular, mas, quando entrava, dava muitos problemas aos adversários. Esse ano ele teve poucos minutos e esse passo ao Vasco permite novos ares, um novo objetivo. Ele tem muita qualidade e deveria ser importante onde jogar – projetou Andrés Muñoz Araneda.

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Sánchez chega ao Vasco para ocupar lacuna existente desde a venda de Talles Magno, em maio. No elenco, os pontas mais utilizados são Léo Jabá, Morato, Gabriel Pec e, mais recentemente, Marquinhos Gabriel tem feito a função.

Fonte: lance