Policial estava desaparecido desde o dia 29 de maio. Corpo é levado agora para o Rio de Janeiro para velório e sepultamento

corpo encontrado durantes as buscas neste sábado (5), em Heliópolis, na zona sul de São Paulo, foi reconhecido pela família como sendo o soldado Leandro Patrocínio, desaparecido desde 29 de maio.

Os exames necroscópicos foram realizados no IML (Instituto Médico Legal) Central durante a noite e o corpo foi liberado na madrugada deste domingo (6). Às 5h30 da manhã, foi retirado do local e está em viagem para o Rio de Janeiro, onde será velado e sepultado.

No sábado, a polícia encontrou um corpo durante as buscas pelo policial militar em um terreno da Petrobras, em Heliópolis. O local foi apontado por testemunhas em denúncia.

O delegado Fábio Pinheiro, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), disse acreditar que se tratava do corpo do PM porque as vestimentas se assemelhavam às roupas que Leandro usava no dia do desaparecimento. Também o estado de decomposição indicava que ele foi enterrado na mesma data. 

Na segunda-feira (7), a Polícia Civil deve pedir a prisão temporária de três suspeitos de envolvimento no crime.

Leandro estava lotado em um batalhão da Polícia Rodoviária Estadual, localizado na rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Ele entraria no trabalho às 5h de domingo (30), porém nunca apareceu.

De acordo com Kelly Patrocínio, irmã do policial, ele era casado e tinha uma filha de 1 ano e 10 meses. Toda a família mora no Rio de Janeiro. Leandro residia no quartel e, nas folgas, retornava ao Rio. O soldado era muito tranquilo e nunca havia recebido ameaças, segundo Kelly.

Investigação

A Polícia Civil já identificou dois suspeitos de participarem do sequestro e morte do soldado. Um dos suspeitos cumpriu pena por tráfico de drogas, e o segundo não tem passagens pela polícia. Eles foram identificados, mas não localizados.

Os investigadores acreditam que pelo menos quatro pessoas participaram da morte de Leandro. A polícia encontrou impressões digitais dos dois suspeitos na casa onde estava o relógio do policial. O local funcionava como cativeiro e fica ao lado da casa noturna, onde o soldado teria ido na noite do desaparecimento.

Fonte: R7