O decreto estadual que proíbe a abertura de estabelecimentos considerados não essenciais no Espírito Santo foi assinado pelo governador Renato Casagrande no dia 20 de março

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, falou sobre a possibilidade de liberar atividades econômicas em alguns municípios do Espírito Santo. Durante coletiva, na noite de sexta-feira (17), ele afirmou que a conclusão será feita neste sábado (18). O pronunciamento deve sair entre 16h e 17h.

“Estamos concluindo um debate para a gente ver se tem alguns municípios que podemos liberar a atividade econômica, mas essa conclusão só será feito amanhã (hoje). Nós vamos ter o estudo definitivo desses últimos dias, de número de casos confirmados, de morte por município e isso pode nos dar a possibilidade de um ou outro município, com protocolo muito rigoroso, ter a atividade liberada. Vou passar o dia inteiro reunido amanhã (hoje) para tomar essas definições”, afirmou.

Casagrande falou também sobre a decisão de fechar o comércio no Espírito Santo e explicou que, se liberar a atividade comercial em determinado município e a situação se agravar, o comércio será fechado outra vez.

“Tomamos a decisão da hora certa, por recomendação e orientação técnica, dos profissionais de saúde. Eu tenho convicção que conseguimos salvar vidas. Pode ser que a nossa avaliação e eu, como governador, permita que alguns municípios com número menor de casos, tenha possibilidade de abrir atividade comercial. Se a situação do município se agravar, o comércio será fechado novamente”, explicou.

Decreto

O decreto estadual que proíbe a abertura de estabelecimentos considerados não essenciais no Espírito Santo foi assinado pelo governador Renato Casagrande no dia 20 de março. No domingo (12), houve uma prorrogação da medida, que passou a valer até o próximo domingo (19).

Pelo decreto, as indústrias podem manter as atividades normalmente. Na área de serviços, a proibição é apenas para academias de ginástica e musculação, além de atividades semelhantes, como aula de pilates, por exemplo.

A maioria das restrições se aplica ao comércio. Estão autorizados a funcionar apenas estabelecimentos considerados essenciais, como farmácias, supermercados e lojas de autopeças e de materiais de construção, entre outros.

Fonte: Folha Vitória