Após um empate por 1 a 1 em Porto Alegre, o time de Cuca se impôs em casa para se classificar às semifinais, contra Boca Juniors ou Racing

O Santos contou com um início em ritmo fortíssimo para derrotar o Grêmio por 4 a 1, na Vila Belmiro, e avançar na Copa Libertadores. Após um empate por 1 a 1 em Porto Alegre, o time de Cuca se impôs em casa para se classificar às semifinais, contra Boca Juniors ou Racing.PUBLICIDADE

Kaio Jorge, de 18 anos, abriu o placar no primeiro lance do jogo, aos 11 segundos, e voltou a balançar a rede no segundo tempo. Marinho e Laércio também deixaram sua marca no retorno da formação alvinegra a uma fase que ela não frequentava fazia tempo.

A equipe não se colocava entre as quatro últimas sobreviventes da competição desde 2012. Na ocasião, tinha em Neymar seu grande nome e acabou sendo derrotada pelo rival Corinthians no duelo pela vaga na decisão.

No ano anterior, também com Neymar como maior referência, o Santos conquistara a Libertadores pela terceira vez. Era um período de alguma estabilidade, ao menos do ponto de vista do comando técnico, com Muricy Ramalho à frente do elenco de 2011 a 2013.

Essa estabilidade acabou ficando para trás no período mais recente. De 2016 para cá, seis treinadores estiveram no time, e Cuca já está em sua segunda passagem. Isso nem leva em conta os momentos em que Elano e Serginho Chulapa atuaram como comandantes interinos.

Também de 2016 para cá, o Grêmio tomou o rumo contrário, vivendo uma longa continuidade sob direção de Renato Gaúcho. Havia uma constância também nas campanhas na Libertadores, algo que foi encerrado na noite de quarta-feira (16).

Campeã em 2017 e semifinalista nos dois anos seguintes, a formação gaúcha tentava ficar entre as quatro melhores da América do Sul pela quarta temporada consecutiva. Desta vez, com erros cometidos em Porto Alegre e em Santos, não foi possível.

No ano anterior, também com Neymar como maior referência, o Santos conquistara a Libertadores pela terceira vez. Era um período de alguma estabilidade, ao menos do ponto de vista do comando técnico, com Muricy Ramalho à frente do elenco de 2011 a 2013.

Essa estabilidade acabou ficando para trás no período mais recente. De 2016 para cá, seis treinadores estiveram no time, e Cuca já está em sua segunda passagem. Isso nem leva em conta os momentos em que Elano e Serginho Chulapa atuaram como comandantes interinos.

Também de 2016 para cá, o Grêmio tomou o rumo contrário, vivendo uma longa continuidade sob direção de Renato Gaúcho. Havia uma constância também nas campanhas na Libertadores, algo que foi encerrado na noite de quarta-feira (16).

Campeã em 2017 e semifinalista nos dois anos seguintes, a formação gaúcha tentava ficar entre as quatro melhores da América do Sul pela quarta temporada consecutiva. Desta vez, com erros cometidos em Porto Alegre e em Santos, não foi possível.

Na Vila Belmiro, eles começaram logo no primeiro lance. Jean Pyerre tentou recuo para a defesa e não se entendeu com David Braz. Kaio Jorge aproveitou a bobeira, driblou o goleiro Vanderlei e marcou com apenas 11 segundos de bola rolando.

Foi o quinto gol mais rápido da história do torneio e o mais veloz já marcado por uma equipe brasileira. Atordoado, o Grêmio foi ameaçado várias vezes no primeiro tempo e acabou levando mais um gol, aos 16 minutos.

O segundo saiu em um contra-ataque muito bem armado pelo Santos. Lucas Braga recebeu de Sandry na esquerda e não foi acompanhado por Orejuela, que se contundiu na caça. O atacante cruzou por baixo para Marinho finalizar no ângulo direito de Vanderlei.

Houve muitas outras oportunidades. Kaio Jorge e Marinho poderiam ter matado a classificação ainda na etapa inicial. Já os visitantes levaram bastante perigo em suas duas únicas chegadas de qualidade: Jean Pyerre e Matheus Henrique triscaram o travessão.

Renato Gaúcho buscou substituições ofensivas no intervalo e na etapa final, mas não teve sucesso. Aos nove minutos, ele foi ao desespero com a falha da marcação em cobrança de escanteio por baixo. Kaio Jorge aproveitou para fazer o segundo dele.

Qualquer dúvida sobre quem sobreviveria acabou ali. Thaciano chegou a descontar, aos 36, mas Laércio definiu a goleada dois minutos depois.

O Santos está de volta às semifinais, que serão distribuídas entre os dias 5 e 13 de janeiro. O adversário sairá do duelo entre os argentinos Boca Juniors e Racing, cuja definição ocorrerá na próxima semana.

SANTOS
John, Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan (Wagner); Alison (Laércio), Sandry e Jobson (Guilherme Nunes); Marinho (Jean Mota), Lucas Braga e Kaio Jorge (Marcos Leonardo). T.: Cuca

GRÊMIO
Vanderlei; Orejuela (Victor Ferraz), Geromel, David Braz (Diego Churín) e Diogo Barbosa; Matheus Henrique, Darlan (Pinares), Luiz Fernando (Ferreira), Jean Pyerre (Thaciano) e Pepê; Diego Souza. T.: Renato Gaúcho

Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Assistentes: Wilmar Navarro e Dionisio Ruiz (COL)
VAR: Nicolás Gallo (COL)
Cartões amarelos: John, Guilherme Nunes e Bruno Henrique (SAN); Kannemann, Pinares, Pepê e Diego Souza (GRE)
Gols: Kaio Jorge (SAN), aos 11seg, e Marinho (SAN), aos 15min do 1ºT; Kaio Jorge (SAN), aos 8min, Thaciano (GRE), aos 36min, e Laércio (SAN), aos 38min do 2ºT

Fonte: FolhaPress