A informação é do coordenador da Defesa Civil Municipal, Audinei Cardoso da Silva. Entre sexta (17) e sábado (18), choveu 249,4 milímetros no município.

Cidade que registrou o maior volume de chuva no último fim de semana, Alfredo Chaves, no Sul do Estado, teve 90% da sua área territorial afetada. A informação foi passada pelo coordenador da Defesa Civil Municipal, Audinei Cardoso da Silva.

Segundo o coordenador, alguns locais ainda não puderam ser acessados por equipes da Defesa Civil devido aos bloqueios de estradas ou queda de pontes.

“O que indica é que mais ou menos 90% [da área do município] foi afetado pela chuva. Tem muitos trechos de estradas vicinais que estão interditados. Pontes que precisam ser recuperadas para a gente chegar em alguns locais. Uma equipe está sendo feita para providenciar os trabalhos de limpeza na cidade. O restabelecimento de água deve ser normalizado em breve”, disse.

Muitas partes do município estão sem o abastecimento de água. Segundo a empresa concessionária, a situação estará restabelecida até às 16h.
Depois da chuva, este domingo foi o primeiro dia em que a população e autoridades locais começaram os trabalhos de limpeza e contabilizar os prejuízos. Isso porque até este sábado o município ainda tinha um alto nível de água.

A ponte que liga a BR 101 a Alfredo Chaves precisou ser interditada temporariamente pela prefeitura por conta de problemas na cabeceira. No entanto, o secretário de Obras, Vanderlei Zanetti, garantiu a segurança da ponte e informou que a via será liberada assim que um trabalho de escavamento nas cabeceiras for feito para reforçar a passagem. A previsão para término de serviço é de duas horas e deve ser concluída por volta das 15h deste domingo (19). Como opção, existe um caminho por Cachoeira Alta, de 4km de estrada de chão e mais 4 km de asfalto – mas as condições da estrada podem estar com problemas também.

ALERTA DE DESLIZAMENTO
Ainda há um alerta vigente para movimento de massa no município, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Por isso, existe a possibilidade de deslizamento de terra em caso de novas chuvas, como explica o chefe do Departamento de Prevenção da Defesa Civil Estadual, major Maurício.

“O solo está encharcado e está em condições favoráveis para movimento de massa. Qualquer precipitação hoje, independente do volume, pode desencadear um movimento de massa. A população deve ficar em alerta. Se vive em área de risco, observe o que se dá em volta, ruídos, sinais que poderiam indicar um acidente”, disse.