Diante do Fluminense, o Cruz-Maltino falhou novamente na marcação e mostrou as mesmas deficiências ofensivas conhecidas há meses. Time segue na zona de rebaixamento

Marcos Junior foi elogiado por Sá Pinto, mas bobeou no gol do Fluminense
Como você sabe, na manhã após cada jogo, este LANCE! apresenta análises das equipes cobertos. Nesta segunda-feira, a visão do repórter concorda e, ao mesmo tempo, difere da que tem o técnico do Vasco.
Ricardo Sá Pinto entende que o Vasco foi superior e mereceu vencer. De fato, os números mostram que o Cruz-Maltino foi superior ao Fluminense na partida deste domingo, em São Januário. O problema é que nem só de números positivos vive a Cruz de Malta.
Embora tenha finalizado 20 vezes contra dez do Tricolor (oito a um no segundo tempo), o time visitante teve mais posse de bola, por exemplo. E uma deficiência antiga da equipe vascaína não se resolveu: a capacidade de marcação no meio-campo.
Por isso mesmo a sensação de que o Vasco, já no primeiro tempo, trabalhou mais na base da transpiração do que organização. Nos minutos finais do jogo, o tradicional abafa é natural – e assim surgiu o gol de Cano – mas o volume vascaíno não se deu por meio de um bom jogo.
Seja com dois ou três zagueiros, as necessidades técnicas e táticas do Vasco não mudam: organizar melhor as jogadas, defender com mais vigor e finalizar com mais precisão por parte de todos que não são o centroavante argentino. É muito, é necessário e é urgente. É tudo o que demanda a atual 17ª posição.
Fonte: Lance