Presidente do Conselho Deliberativo do Cruz-Maltino marcou reunião para definir o rito para a venda do futebol vascaíno ao grupo estadunidense. Há etapas ainda por cumprir

O Vasco deu mais um passo para viver uma nova era no departamento de futebol. Nesta sexta-feira, o presidente do Conselho Deliberativo (CD) do clube convocou uma reunião para definir o rito para a venda da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) para o grupo 777 Partners. Já há acordo e até um empréstimo-ponte foi aprovado. Porém, ainda restam etapas a serem cumpridas. Entenda abaixo.
Nenê recebe homenagem após completar 150 jogos no Vasco Principal jogador do elenco recebeu uma homenagem da diretoria. Nenê completou 150 jogos com a camisa do Vasco

RAZÕES PARA A SAF
Mas por que o mandato de Jorge Salgado pretende migrar parte do clube – a associação sem fins lucrativos – para Sociedade Anônima do Futebol (SAF)? A atual diretoria entende que, dado o tamanho da dívida e da necessidade de investimento no Cruz-Maltino, a captação de recursos para operações se torna mais viável no segundo formato. O novo modelo, que atraiu os olhos do mercado aos clubes brasileiros, foi aprovado no Congresso Nacional no meio do ano passado.

Paralelamente, a diretoria escutou propostas e definiu que a da 777 Partners era a mais vantajosa. Agora, será levada aos poderes do clube para as definições. De todo modo, uma nova AGE se fará necessária. Sim, é provável que o sócio participe duas vezes neste processo. Quem avalizará ou não tais operações será o sócio.

SÓCIO ESTATUTÁRIO X SÓCIO-TORCEDOR
​Em uma eventual venda da SAF para um investidor, o sócio estatutário deverá permanecer como um associado do clube. Este Vasco, na prática desvinculado da gestão do futebol, seguirá ligado às sedes e demais modalidades – poderá, inclusive, ter outras. Já os valores pagos pelo sócio-torcedor deverão estar diretamente vinculados à SAF. Tal qual as cobranças por resultados no futebol.

No caso da venda, o objeto de pressão externa tende a mudar por completo uma vez que o clube (representado por seus dirigentes) deixará de ter a palavra final. Apenas deverão compor o conselho de administração da SAF, com o número de assentos proporcionais ao percentual da participação societária. O conselho de administração da SAF é que será responsável pelas diretrizes e contratações dos profissionais que irão trabalhar na SAF.

A primeira foi a conclusão do estatuto para a SAF que propõe a criação da empresa pré-operacional com pequeno capital social e 100% de participação do clube. Em seguida, aí sim, a discussão sobre quais ativos vinculados ao futebol seriam aportados pelo clube na SAF para a capitalização.

Diante disso, o Cruz-Maltino pretende constituir uma empresa e transferir a ela ativos e direitos relativos ao futebol. De acordo com a proposta apresentada na última segunda-feira, ela seria controlada e administrada pela 777 Partners, que investiria R$ 700 milhões na SAF e seria responsável pelo pagamento integral das dívidas do clube.

O empréstimo aprovado pelo Deliberativo na última quinta-feira é vinculante à operação junto à 777 Partners. Ou seja, na prática, funciona como um adiantamento. Caso o sócio rejeite a oferta dos estadunidenses, o Vasco deverá pagar a dívida contraída de R$ 70 milhões.

RAZÕES PARA A SAF
Mas por que o mandato de Jorge Salgado pretende migrar parte do clube – a associação sem fins lucrativos – para Sociedade Anônima do Futebol (SAF)? A atual diretoria entende que, dado o tamanho da dívida e da necessidade de investimento no Cruz-Maltino, a captação de recursos para operações se torna mais viável no segundo formato. O novo modelo, que atraiu os olhos do mercado aos clubes brasileiros, foi aprovado no Congresso Nacional no meio do ano passado.

Paralelamente, a diretoria escutou propostas e definiu que a da 777 Partners era a mais vantajosa. Agora, será levada aos poderes do clube para as definições. De todo modo, uma nova AGE se fará necessária. Sim, é provável que o sócio participe duas vezes neste processo. Quem avalizará ou não tais operações será o sócio.

SÓCIO ESTATUTÁRIO X SÓCIO-TORCEDOR
​Em uma eventual venda da SAF para um investidor, o sócio estatutário deverá permanecer como um associado do clube. Este Vasco, na prática desvinculado da gestão do futebol, seguirá ligado às sedes e demais modalidades – poderá, inclusive, ter outras. Já os valores pagos pelo sócio-torcedor deverão estar diretamente vinculados à SAF. Tal qual as cobranças por resultados no futebol.

No caso da venda, o objeto de pressão externa tende a mudar por completo uma vez que o clube (representado por seus dirigentes) deixará de ter a palavra final. Apenas deverão compor o conselho de administração da SAF, com o número de assentos proporcionais ao percentual da participação societária. O conselho de administração da SAF é que será responsável pelas diretrizes e contratações dos profissionais que irão trabalhar na SAF.

Fonte: Lance