Ao longo das quatro fases da operação, 87 pessoas foram presas e 34 armas foram apreendias

Sessenta pessoas foram presas e nove armas foram apreendidas, entre elas uma submetralhadora e pistolas importadas, nos últimos três meses, durante a 4ª fase da Operação Sceleratus, do Departamento de Investigações Criminais (Deic). As prisões e apreensões aconteceram entre janeiro e abril. O resultado da operação foi apresentado pela Polícia Civil nesta terça-feira (24).

A 1ª fase da operação teve início em julho de 2021 e o objetivo era reprimir crimes contra o patrimônio, como roubos a transporte coletivo, comércio, bancos e pessoas. 

Ao longo das quatro fases da operação, 87 pessoas foram presas e 34 armas foram apreendias. Segundo a Polícia Civil, novas fases ainda serão deflagradas ao longo deste ano. 

De acordo com o chefe da Divisão Patrimonial, delegado Gabriel Monteiro, o foco das prisões era a Grande Vitória, mas um dos criminosos foi localizado em Minas Gerais e trazido de volta ao Estado.

“Nosso foco era tirar de circulação criminosos que roubam e furtam coletivos, comércios, residências e transeuntes. Um dos criminosos foi localizado em Minas Gerais. Durante a operação, prendemos também os criminosos que tiraram a vida de um sargento da Polícia Militar, um deles estava foragido em Afonso Claudio”, explicou o delegado.

O delegado disse que, do armamento apreendido pela polícia, foram identificadas uma submetralhadora e pistolas importadas.

Além dos presos e das armas, em outras fases da operação, a polícia ainda recuperou mercadorias roubadas e dinheiro em espécie.

As prisões dos suspeitos de matarem o sargento da Polícia Militar Marco Romanha, de 53 anos, no dia 16 de fevereiro, em um bar do bairro Joana Darc, em Vitória, segundo a Polícia Civil, aconteceram durante a 4ª fase da operação. A informação foi divulgada nesta terça-feira (24). 

No dia do assassinato, os criminosos tentaram assaltar o bar onde o PM estava. O policial foi baleado e teve a arma levada. A investigação da Polícia Civil concluiu que o crime foi um latrocínio, que é o roubo seguido de assassinato.

Fonte: Folha Vitória