Vítima de 52 anos foi socorrida e levada para hospital na Capital. Suspeita de 18 anos fugiu e foi presa na tarde desta quarta-feira.
Uma psicóloga de 52 anos foi esfaqueada nas costas durante uma briga por causa do aluguel de um quarto em Vitória, na terça-feira (15). Segundo testemunhas, uma jovem de 18 anos queria ocupar um quarto em uma república sem pagar pelo espaço em que a vítima também é a dona.
A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória. O g1 não conseguiu atualizar o estado de saúde da psicóloga. A suspeita e outra mulher que estava com ela foram presas pela polícia na tarde desta quarta.
Suspeita pegou chaves do apartamento
O crime aconteceu em um prédio da família da psicóloga que fica na Avenida Rio Branco, no bairro Santa Lúcia. Outros inquilinos da residência relataram que o local funciona como uma república para jovens.
Uma parente da psicóloga contou que a suspeita é amiga de uma antiga inquilina. A jovem de 18 anos já tinha planejado morar no quarto que era ocupado pela amiga quando ela deixasse a república.
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Parentes da vítima disseram que suspeita de 18 anos invadiu quarto deixado por amiga e não queria desocupar o apartamento em Vitória, Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta
Ainda segundo familiares da vítima, logo após a saída da moradora anterior, a suspeita ficou com as chaves do local e entrou no apartamento acompanhada de uma outra mulher e uma criança, mas sem avisar a ninguém.
Quando a psicóloga soube da ocupação, pediu para que ela saísse do local e marcou a devolução das chaves para a noite desta terça-feira (15). Mas na hora marcada, a jovem discutiu com a dona do apartamento e esfaqueou a dona da república.
Um comerciante que mora no prédio e preferiu não ser identificado contou que ouviu os gritos de socorro da vítima.
“Ontem à noite, umas 19h30, eu estava trabalhando e, quando cheguei na janela, ouvi um grito. Na hora eu achei que uma senhora tinha só caído da escada. Depois, ela ligou, desceram os moradores do prédio, chegou o Samu. Eu só ouvi mesmo o grito e fiquei até pensando que se eu tivesse chegado antes poderia ter evitado alguma coisa, mas foi muito de repente. A vítima é conhecida, é filha da dona e é bem tranquila, nunca ouvi dizer nada sobre ela”, relatou o comerciante.
A testemunha disse ainda que as mulheres que ocuparam o apartamento saíram correndo antes da chegada da polícia.
“Eu vi duas pessoas e uma criança correndo. Duas moças, na faixa de uns 20 a 30 anos, e uma criança de 7, 8 anos. Estavam com bolsas na mão, uma mala e duas bolsas de mão”, comentou.