Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, era novato na corporação. Já um outro policial morto no confronto havia sido promovido um dia antes.
Um dos policiais mortos durante a megaoperação contra integrantes do Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, havia entrado para a Polícia Civil há apenas 40 dias.
Ele foi identificado como Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, era novato na organização e havia assumido recentemente o cargo de agente da 39ª DP (Pavuna). O policial morreu após ser atingido por um tiro na nuca.
Além de Rodrigo, outros três policiais foram mortos. Marcus Vinicius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, também era policial civil. Ele era conhecido como “Máscara” e atuava como chefe da 53ª DP (Mesquita), sendo muito conhecido dentro da corporação.
“Mascára” entrou para a PC em junho de 1999. Ganhou esse apelido, pois os policiais viram nele semelhanças com o personagem Máskara, do filme de comédia americano.
Ele atuou na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), integrou a equipe da 18ª DP (Praça da Bandeira) e chefiou o Setor de Investigações, da 53ª DP (Mesquita).
Policial foi promovido um dias antes
Em setembro de 2024, Marcus integrou um trabalho que rendeu uma operação para a Polícia Civil. A investigação obteve um mandato de prisão contra chefes do Comando Vermelho por roubo de veículos nas zonas norte e central da cidade e Baixada Fluminense.
Na segunda-feira (27), o policial foi promovido a comissário da polícia, cargo máximo para um investigador em uma instituição.
Já os policiais militares mortos foram identificados como Cleiton Serafim Gonçalves e Herbert, ambos integrantes do Batalhão de Operações Policiais (Bope).
Megaoperação no Rio
Pelo menos 64 pessoas morreram na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha. Além disso, 81 foram presas.
A operação contou com 2,5 mil policiais para tentar prender integrantes do Comando Vermelho. A facção reagiu e lançou bombas por meio de drones.
A ação, que também conta com o apoio de promotores do Ministério Público Estadual, foi deflagrada a partir de mais de um ano de investigação e mandados de busca e apreensão e de prisão obtidos pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). Além dos presos, armas, drogas e radiocomunicadores foram apreendidos.
Policiais militares do Comando de Operações Especiais e das unidades operacionais da PM da capital e região metropolitana participam das ações. Já a Polícia Civil mobilizou agentes de todas as delegacias especializadas, distritais, da CORE, do Departamento de Combate à Lavagem de Dinheiro e da Subsecretaria de Inteligência.
A Operação Contenção é reforçada com tecnologia avançada, incluindo drones, dois helicópteros, 32 blindados terrestres, 12 veículos de demolição do Núcleo de Apoio às Operações Especiais da PM e ambulâncias para resgate.
Fonte: Folha Vitória






































