Segundo estudo realizado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), existe pouca rejeição à imunização das crianças

O Ministério da Saúde começou a distribuir a segunda remessa de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer voltadas para crianças de 5 a 11 anos. O lote com 1,2 milhão de doses chegou domingo (16) ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

A estimativa do Ministério da Saúde é que esse novo conjunto de doses seja distribuído para estados até a próxima quarta-feira (19). Após a chegada, as doses são encaminhadas para o centro de distribuição do Ministério da Saúde em Guarulhos (SP) e enviadas aos estados, que repassam aos municípios.

A primeira remessa, também com 1,2 milhão de doses, chegou ao Brasil na madrugada da quinta-feira (13), no aeroporto de Campinas. No total, a previsão é que o Brasil receba 4,3 milhões de doses em janeiro.

O primeiro contrato de aquisição de doses pediátricas junto à farmacêutica Pfizer prevê até 20 milhões de doses até março. A marca é a única que já recebeu autorização para uso de forma emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A distribuição segue o critério populacional, ou seja, é considerada a população de crianças nessa faixa etária em cada estado

Doses enviadas para cada estado e DF

Distrito Federal: 16,3 mil doses
Goiás: 44,3 mil doses
Mato Grosso do Sul: 18,3 mil doses
Mato Grosso: 23 mil doses
Alagoas: 22,1 mil doses
Bahia: 88,2 mil doses
Ceará: 55,1 mil doses
Maranhão: 50,2 mil doses
Paraíba: 23,6 mil doses
Pernambuco: 60 mil doses
Piauí: 20,2 mil doses
Rio Grande do Norte: 20,9 mil doses
Sergipe: 14,6 mil doses
Acre: 7,2 mil doses
Amazonas: 34,5 mil doses
Amapá: 6,9 mil doses
Pará: 62,3 mil doses
Rondônia: 11,6 mil doses
Roraima: 4,8 mil doses
Tocantins: 10,7 mil doses
Espírito Santo: 24,1 mil doses
Minas Gerais: 112,6 mil doses
Rio de Janeiro: 93,5 mil doses
São Paulo: 258,5 mil doses
Paraná: 65,5 mil doses
Rio Grande do Sul: 59,1 mil doses
Santa Catarina: 39,8 mil doses

Recomendações

O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá se vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.

O ministério também definiu uma ordem de prioridade, privilegiando pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com risco de evoluir para quadros graves da Covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades.

Mas a definição e o detalhamento dos públicos-alvo são realizados pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde. Portanto, os interessados em imunizar suas crianças devem se informar nos sites das secretarias de Saúde das suas cidades.

Fonte: R7