Parece filme de terror, mas trata-se de mais uma tragédia protagonizada pelo cirurgião plástico de Cachoeiro-ES, Renato Harckbart Carvalho. Desta fez a vítima é a paciente RUTI LEIA MARQUES
Este caso é criminoso e poderia entrar na editoria de polícia ou na categoria de bizarro. O cirurgião plástico Renato Harckebart, com clínica em Cachoeiro de Itapemirim-ES, continua sua saga de mutilar pacientes já denunciado por este portal de notícias.
A mais recente vítima está entre a vida e a morte no Hospital Infantil de Cachoeiro de Itapemirim, bairro Aquidabam, onde a cirurgia foi iniciada pelo médico no dia 12 de fevereiro deste ano. Dois meses em agonia.
Depois de perceber o seu erro grave no procedimento, a manteve em cárcere privado em sua residência na Capital, sem conhecimento da família por 10 dias, tentando encobrir as mutilações e ganhar tempo para tentar corrigir. Não deu certo.
O cárcere
A paciente então foi levada de carro pelo cirurgião acompanhado pela sua esposa e enteada (Gisele e Alice) a Vitória para realização das sessões de hiperbárica, que inicialmente seriam 5 (cinco) mas que acabaram sendo 9 (nove) sessões. E o mais espantoso: A família apenas tomou ciência quando a paciente estava a caminho da casa do médico na capital.
Cumpre destacar que nesse período a paciente ainda se queixava muito de falta de ar, sendo claro a qualquer um que visse que havia algo de errado. No entanto, o médico, seja por não reconhecer a gravidade do quadro, seja por optar por negligência, ou para esconder as complicações da cirurgia, manteve conduta incompatível com a seriedade do caso.
No dia 14/02 a gravidade do caso já era perceptível, com notória necrose, bolhas e infecção no local dos procedimento. Ela se encontra internada no Hospital Infantil sem acompanhamento do cirurgião plástico.

Fonte: Folha ES