Seis vereadores votaram contra a proposta orçamentária da Casa para o restante do ano; presidente Eliezer Dias pode ser diretamente prejudicado.
Na última sessão legislativa da Câmara Municipal de Piúma, realizada esta semana, uma decisão polêmica gerou repercussão entre os servidores e a população: seis vereadores votaram contra a aprovação do orçamento da própria Câmara para os últimos meses de 2025. Com isso, a Casa de Leis fica, até segunda ordem, sem recursos oficialmente autorizados para arcar com suas despesas básicas, como folha de pagamento, contas operacionais, contratos e serviços.
Os vereadores que votaram contra o orçamento foram:
- Alemão de Niterói
- Léo Boniolo
- Ruan Miranda
- Fabrício Taylor
- Daniel Etcheverry
- Jorge Miranda
A medida tem sido vista por aliados do presidente da Câmara, Eliezer Dias, como uma manobra política com o objetivo de enfraquecer sua gestão e criar instabilidade institucional. Sem o orçamento aprovado, a Câmara pode enfrentar sérios entraves administrativos, incluindo a suspensão de serviços e possíveis atrasos nos pagamentos a servidores e fornecedores.
Motivações políticas?
Bastidores indicam que o grupo que votou contra a proposta busca pressionar o presidente Eliezer Dias, com quem mantêm divergências políticas. Apesar disso, a decisão levanta questionamentos sobre os impactos diretos para o funcionamento da instituição e os prejuízos à população.
O presidente Eliezer ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, mas a assessoria da Casa informou que já estuda alternativas legais para tentar garantir a continuidade dos trabalhos da Câmara até o fim do ano.
População e servidores preocupados
O clima entre os servidores da Câmara é de apreensão. Sem a aprovação do orçamento, o risco de paralisações e de cortes em serviços essenciais é real. Alguns moradores também expressaram preocupação nas redes sociais com a possível paralisação dos trabalhos legislativos em um momento crucial para o município.
Fonte: Portal Colina Notícias