Vereador do Podemos obteve uma grande vantagem de votos sobre o atual prefeito tucano

Num duelo entre os discursos de continuidade e renovação, Vila Velha optou pela novidade com uma larga vantagem: o vereador em segundo mandato Arnaldinho Borgo (Podemos) irá comandar pela primeira vez a cidade canela-verde, após ter derrotado o atual prefeito Max Filho (PSDB). A diferença de votos foi grande.

Arnaldinho já havia terminado o primeiro turno na liderança, com 26,599 mil votos de diferença para o tucano. À ocasião, também deixou para trás outro cacique político da cidade, o ex-prefeito Neucimar Fraga (PSDB).

Vereador em segundo mandato, Arnaldinho Borgo foi a maior voz de oposição a Max Filho na Câmara dos Vereadores nos últimos anos. Filho do ex-vereador Arnaldo Borgo, o agora prefeito eleito começou na política seguindo os pais do pai, já falecido.

Arnaldinho foi eleito vereador em sua primeira disputa eleitoral, em 2012, com 2.027 votos. Quatro anos depois, foi reeleito com maior musculatura eleitoral: 5.392 votos, tornando-se o vereador mais votado da história de Vila Velha.

Na gestão Rodney Miranda, foi secretário de Assistência Social por dois anos. Agora, assume pela primeira vez uma prefeitura. Para este pleito em que sai vitorioso, conseguiu unir o apoio do PTC e do Solidariedade. É apoiado pelo atual prefeito de Viana, Gilson Daniel, e pelo ex-prefeito Neucimar Fraga – que, uma vez fora do páreo, inclinou apoio à ele.

Eleito, promete possibilitar que usuários do SUS possam agendar consultas e vacinas por aplicativo, site ou telefone. “E vamos terminar obras importantes como a unidade de saúde de Riviera da Barra que há seis anos está sendo construída e ninguém entrega”, disse, em mais um franco ataque ao agora derrotado prefeito Max Filho.

Na segurança, garante que implantar o cerco eletrônico, câmeras de reconhecimento facial, e reativar módulos 24 horas da Guarda Municipal no que chama de “regiões estratégicas”. Aos servidores, faz um aceno: “Vamos nomear os aprovados em concursos, respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal, dialogar com cada categoria para entender como podemos acabar com perdas salariais históricas que desmotivam os servidores”.

Fonte; Tribuna Online