A infância é uma das fases mais importantes da vida humana. É nela que se formam os pilares do desenvolvimento emocional, físico, cognitivo e social de cada indivíduo. Por isso, proteger as crianças é uma missão que ultrapassa os limites familiares — trata-se de uma responsabilidade coletiva, que envolve a sociedade como um todo.

O que significa proteger a infância?

Proteger a infância vai muito além de garantir alimentação, abrigo e educação. Significa assegurar que todas as crianças cresçam em um ambiente seguro, livre de violência, exploração, negligência e abuso. Significa também garantir que tenham acesso a oportunidades que favoreçam seu desenvolvimento pleno.

O papel da família, do Estado e da sociedade

A família é o núcleo inicial de proteção. Cabe aos pais ou responsáveis oferecer amor, cuidado e limites. No entanto, quando essa estrutura falha, o Estado deve intervir para assegurar os direitos da criança, como preconizado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Já a sociedade tem um papel fundamental na vigilância ativa: denunciar casos de violação, apoiar políticas públicas de proteção e promover uma cultura de respeito à infância. Professores, vizinhos, profissionais de saúde, líderes comunitários — todos podem e devem atuar como agentes de proteção.

Violências que precisam ser combatidas

  • Abuso físico, emocional e sexual
  • Trabalho infantil
  • Negligência e abandono
  • Bullying e violência escolar
  • Exploração em redes sociais e no ambiente digital

Como a sociedade pode agir?

  1. Educação e conscientização: Campanhas informativas sobre os direitos da criança e sinais de violência.
  2. Denúncia e apoio: Utilização de canais como o Disque 100 para relatar abusos.
  3. Participação cidadã: Engajamento em conselhos tutelares, ONGs e ações comunitárias.
  4. Valorização da infância: Apoio a políticas públicas que priorizem saúde, educação e lazer para crianças.

Conclusão

Uma infância protegida é a base de uma sociedade mais justa, saudável e humana. Quando uma criança é protegida, ela se desenvolve com segurança, autoestima e dignidade — e isso reflete em um futuro melhor para todos. Proteger a infância não é um ato isolado, é um compromisso coletivo.

Fonte: Portal Colina Notícias