Em 20 anos, 19 escolas foram fechadas em Alfredo Chaves durante gestões do PSB
Nos últimos 20 anos, Alfredo Chaves viu o fechamento de 19 escolas municipais, período em que o grupo político do Partido Socialista Brasileiro (PSB) esteve à frente do Executivo. O grupo é liderado pelo médico Dr. Fernando Lafayette, ex-prefeito, e também foi responsável pela contratação da Organização Social (OS) Mahatma Gandhi para administrar a área da saúde no município de 2018 a julho de 2025 – a mesma instituição que, atualmente, é alvo de investigações por desvio de mais de R$ 1,6 bilhão em recursos públicos em diversas cidades do país, incluindo Alfredo Chaves.
Sobre as escolas desativadas, apenas nos últimos oito anos, seis escolas foram desativadas: as unidades de Ribeirão do Cristo, Caco de Pote, São Roque de Maravilha, São Francisco de Urânia, Assunta e São Marcos.
Para 2026, a Escola Celita Bastos Garcia, em Nova Mantua, também deixará de funcionar. O motivo, segundo nota da atual gestão, é o baixo número de alunos previstos para 2026 – apenas 18, sendo dois moradores da própria comunidade. A unidade possui 16 servidores e ocupa um prédio antigo, que não passa por reformas há mais de 20 anos. Além disso, o Corpo de Bombeiros inspecionou o local e orientou para transferência dos alunos, uma vez que correm riscos. As turmas funcionam de forma geminada, com alunos de diferentes séries estudando na mesma sala.
De acordo com informações enviadas a nossa redação, a proposta da Prefeitura é transferir os estudantes para unidades com melhor estrutura e maior oferta pedagógica, como a Escola de Tempo Integral de São João de Crubixá e a Escola de Quarto Território. Segundo o Executivo, a medida busca garantir melhores condições de ensino e segurança.
Os vereadores de oposição Nilton Belmok e Zanata Ribeiro se posicionaram contra o fechamento da escola de Nova Mantua. No entanto, ambos exerciam mandato nas legislaturas anteriores, quando as seis últimas escolas foram encerradas, sem que tenham tomado medidas efetivas para impedir as desativações.
Fonte:Secom